15 de mar. de 2014

Encontro com o prazer

Seu cabelo era mais um motivo para deixa cair pelas costas e complementar aquela visão...

De uma costas lisa com um marco no meio na coluna com o uma curvatura no final e já entrava para um outro nível de prazer. Um ponto em que uma pessoa entra a primeira vez e você nunca esquece, é um dentro infinito que deixa marcas eternas, que daqui a 10 anos estará pensando como foi planejado e como tudo se encaixou pra tal momento singelo e fatal. Desde o momentos tensos até aquele ápice de entrega total. Sim! Eu não podia sair deste mundo sem presenciar tais momentos de verdadeiro prazer sem pagar nada, sem precisar de nada, ou quase nada, só uma pessoa. Dentro de mim além de completar com esse prazer era o momento que as caricias a noite, ver uma paisagem na tevê e torcendo pra estarmos juntos naquele barco com olhos cheios de alegria. E nos conectar novamente pra dentro de quatro paredes no chão e abraçados, era um complemento da felicidade que transformava duas pessoas e em uma. E que no final da noite, ele voltaria acariciar meu longo cabelo preto...

Extremos

Na verdade eu nem pensaria em escrever sobre este momento, como é algo que acontece pela primeira vez achei interessante deixa registrado.

A primeira vez que você não sentiu nada e isto não é uma vitória.

Eu nunca acreditei que seria possível ter um sentimento de descaso como tive hoje, infelizmente houve. Na minha cabeça, sempre haveria uma ligação algo que poderia unir duas pessoas de verdade, pra mais uma surpresa na minha vida, pode acontecer de saber dividir duas coisas separadamente.
Sempre fui uma pessoa de criar vínculos, com amigos, com parentes, com comidas, cores, etc. Mas em relação a relacionamentos incrivelmente elas podem sim ser, desvinculadas. Existe essa coisa de amizade e amor, podem ser separadas e sabe hoje tive a maior prova disso que quando você quer não cria mais nenhum tipo ligação a não ser amizade. 
Veja bem Sr. o que estou tratando aqui é uma coisa totalmente nova pra mim, vou estar mentindo se disser que jamais esperaria por isso, porém fluiu tão bem e de forma organizada que teve começo, meio e fim. Ainda sinto dúvidas se será realmente o fim... por outro lado, é o começo de um extremo chamado de instinto.

Quando agente está no momento que você pensa em outra.

Embora tenha acontecido momentos de gritar o nome dele e estar tao acostumada com as três letras. Eu tive que estar bem sóbria pra poder falar cada palavra, gesto ou som. Mas mesmo ela nao estando ali, você sabe que no fundo era outra pessoa que devia estar na cadeira do lado, outra pessoa devia estar bebendo aquela cerveja e outra pessoa devia estar me fazendo rir. Embora pareça obrigação de tal pessoa, comecei a encarar este como um sentimento de verdadeira saudade. Em que tudo a sua volta já fez sentido ao lado dele... E parece que você está numa transição de um outro extremo chamado de destino.


Instinto - Impulso natural
Destino - A fatalidade a que estariam sujeitas todas as pessoas e todas as coisas do mundo.

3 de mar. de 2014

Vitória

Durante, mais ou menos, três semanas entrei em período de "offline".

Foi quando eu deixei claro pra mim que tudo tem um ponto final. E pode ter um começo.
Sim, deixei de ter notícias sociais e deixei de procurar para meu bem, e continuei a vida. Mesmo que cada dia fosse mais difícil pra mim e tentar driblar aquele sentimento forte que existia mesmo depois de diversos "adeus". Aquele pra mim parecia um fim, onde eu coloquei o ponto final no que mais me dividia entre ser feliz e ser devota a felicidade de outro.

Passou-se algumas semanas e depois de sem notícias, descobri algo que eu jamais achei que poderia acontecer. Algo que doeu lá no fundo onde eu tinha colocado o tal ponto final, voltei a ele e me desfiz naquele momento... Meu olhos não seguraram tal notícia e em sincronia com meu coração desabafaram aquela sensação de dor de imaginar a perda...

Naquele momento eu me senti a causa e o desespero. Porque tudo que imaginava, era que na história eu fosse a maior resposta como responsável. Daquelas pessoas que desejam que aconteça de pior com a outra. Embora eu nem tivesse pensado isso mas conhecendo-o, poderia ser um dos pensamentos mais profundos e real. 
Pode ser uma bobagem, dizer isso, que a semanas atrás sonhei com a mãe dele me pedindo ajuda e que cuidasse. E eu simplesmente ignorei, achando no meu alto de egoísmo que era apenas uma forma de me afastar ainda mais e minha vida já estava desligada dele. Grande engano, no final de semana com os pensamentos todos desorganizados... Querendo curar e ainda ousei em pensar que doaria qualquer parte de mim, é parece bobagem mesmo. Mas sinto no meu coração que não é o fim, é um começo. Pra ambos, onde eu estarei novamente na vida dele e ele recomeçará a aprender a andar pra frente. 

A cada passo que você der pra frente é km de vitória e essa viagem vai ser maior que qualquer moto possa te alcançar! 

Sobre a desilgualdade

Ontem vendo um vídeo e hoje lendo um tópico de Luis F. Veríssimo. Falando sobre as pessoas, convivência e a desigualdade. 

Lembrei agora de uma aula no colegial, que o nosso professor comentava sobre a desigualdade que existia a anos atrás e até hoje ela é bem visível. Hoje é mais cruel essa desigualdade devido ao capitalismo, me perdoe a ignorância mas é minha opinião.

Na verdade hoje em dia é fácil ver pessoas reclamando do outro, de tudo que você possa imaginar. Coloca a culpa no colega do lado é mais confortável, porque é graças as falhas dos outros que consequente erramos também. É claro que não vou julgar você porque eu também já fiz isso, mas estou aqui para discutir que gentileza é uma pratica que deveria ser mais exercida. Medir seus esforços por brigas infantis, bobas e desnecessárias pra poupar sua saúde e das outros. Eu sugiro que você culpe o outro mas também se culpe e se você conseguir achar uma solução para ambos, muito melhor! Sim, porque na vida agente não consegue nada sozinho. É que se talvez se ele não tivesse errado, você não poderia ter aprendido o correto. Acredito que se nós pudéssemos ser menos egoístas, menos eu e mais nós, poderíamos aproveitar mais.

1.Uma pessoa que vive bem com sua vida confortável, com apartamento, carro, trabalho, etc. Está vazio, sim. Ele vive em noites cheia de pessoas que adoram ter-lo por perto porque é ele quem distribui coquetéis, dá aquela carona e tudo que possam extrair da noite. Agora, se você imagina que ele é feliz por ostentar isso? Sim, talvez aquela droga pequena proporcione durante algumas horas. Mas ele vai ver que sua vida está indo ralo abaixo... Por não aproveitar de outra forma...

2.Depois de um dia intenso de trabalho nas ruas, ele corre na sua bicicleta para ir a faculdade e levar nas suas costas os livros que o professor nem usa durante as aulas mas ele faz questão de levar cada um, a satisfação que ele tem em ter comprado cada um, é maior do que deixar em casa parado. E lá encontra os amigos que o convidam para comer um dog na frente da faculdade, com aquela conversa sobre aquela moto que ele então quer comprar, nas vantagens e desvantagens que ele teria. E que cada vez que ele anda em sua bicicleta no fundo, ele sente que está lá com a magrela correndo a 80km/hr... Voltando pra casa, ele pega sua bicicleta e vai para casa acolhido pela mãe que mesmo cansada do trabalho, está terminando de passar as roupas e aquele cheiro de comida da mamãe, toda orgulhosa por ver-lo bem e cansado de mais um dia batalhador por ser aquela ajuda na casa com seus irmãos menores. E o abraço sincero dela, e a satisfação de ter guia-o para o caminho bom. 

Vendo estes dois exemplos, que na verdade pode estar em qualquer lugar... Eu me imagino, que a vida cheia de luxos pode ser o que muitos querem... Nenhuma história é certa ou errada, mas essa desigualdade é um espaço que deve ser preenchida com sinceridade, com ajuda e de coração.

Que tal, se esse cara com tal vida "boa" diminuísse só um pouco desse luxo para poder doar um pouco do seu tempo para estar com grupos solidários? Com pessoas que trabalham na sua empresa? Pudesse exercer uma profissão de forma solidária em alguma cidade distante em algum cidade que esteja com falta de professores? E que durante estas viagens, encontrasse o caro mencionado no caso 2.
Os dois estão na frente um do outro, eles encontram uma coisa em comum. Uma paixão chamada moto. Decidem trabalhar juntos e montar uma mecânica que podem consertar ou customizar. É o meu maior desejo de uma historia com fim bacana. Será que encontraremos um caso igual a este? Onde, a desigualdade foi vencida, onde os parâmetros de status foi deixada para trás e que encontraram uma convivência harmônica e sem guerras.

Como digo, não sou o maior exemplo. Porém meu maior desejo é poder encontrar esse fim entre um caso 1 e 2, que os dois encontraram um propósito e sua missão está sendo cumprida. Deixar de pensar nessa explosão de maldades ou desigualdade sem fim.
Aprendo todos os dias que nossa vida também depende do outro, sozinhos não somos nada. Aprenda a amar o outro como você se ama!