19 de out. de 2016

tarde, mais tarde

Passa a confusão da metade do ano.
Das aulas agotantes, dos amigos que só deixam saudade.
Voam as folhas de noite, o tempo parece correr
minhas noites vagam no sonolento.
Paraíso que eu cultivava nele já havia acabado.

E mais alguns meses se passaram, talvez esteja mais largada talvez esteja mais presente nas minhas viagens. Qualquer intervalo entre um pensamento e outro, fico planejando meu próximo destino, as minhas fugitivas e até mesmo lista de filmes que desejo ver, falhamente.

Este ano tem sido diferente:

Realmente estou fazendo algo que gosto (me convenci, me rendi)
Naturalmente sou decepcionada e rapidamente recuperada
Alavancando minhas viagens nacionais, admirando e vivendo a beleza natural
Percebi que a acampar dói mas é meu real amor
A sede por cerveja nunca acaba
Vivendo os dias segundo-a-segundo, não mais com futuro agonizante


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Cada vez mais me convenço que a vida deve ser apreciada, agradecida, estimulada,
compartilhada, feita para que eu esteja presente nela.
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amor, contínuo.
Si